Por: Maximus Fudencius
Doutor em Implantação Penal
Autor da tese: Locus banditorum cadea est
O Ministro do
Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, perdeu a noção do ridículo há tempos.
Para além de
seu envolvimento pessoal e político com criminosos que são alvos da Operação
Lava Jato, o mega beiçudo metido a constitucionalista escancarou sua postura de
gângster ao conceder habeas corpus para o empresário Jacob Barata, que é sócio
do cunhado do magistrado e pai de Maria Beatriz Barata, de quem Gilmar foi,
inclusive, padrinho de casamento.
Ao ser
indagado sobre seu impedimento para julgar o caso, ele saiu com essa pérola: mas o casamento não durou nem seis meses...
Melhor teria
sido se dissesse que era ambientalista e que, por isso, solta tucanos, ratos, baratas
e outros bichos escrotos, que moram nos esgotos.
Ora, o
casamento não precisava ter durado nem um dia para o fato implicar em evidente impedimento
do Ministro, se ele tivesse o mínimo de vergonha na cara e de decência como
magistrado.
Em outro caso,
Gilmar concedeu habeas corpus ao empresário Eike Batista, cuja defesa era feita
por Sérgio Bermudes, dono do escritório de advocacia em que a mulher de Gilmar
trabalha. Dá para acreditar nisso ? Esse país é sério ?
O beiçudo
mato-grossense se acha acima de tudo e de todos e ninguém aguenta mais esse
crápula na Corte Suprema Brasileira, que dá mais ordem de soltura do que chuchu
na cerca.
A disenteria
verbal e a decrepitude moral do magistrado depõem contra a Justiça do país.
Enquanto
Sérgio Moro e Marcelo Bretas são Juízes Imosec, o aloprado do Ministro é Lacto-Purga turbinado. Se assim continuar, logo virará
garoto propaganda do Activia Plus.
Por isso, o
poeta Eduardo Affonso já escreveu:
Não é entre o Bem e o Mal
Nem entre o sim e o não
A grande tribulação
Que dá no Juízo Final.
É entre a goiaba e o mamão
Pois um prende, o outro solta
E o mundo fica a dar volta
Girando feito pião.
A goiaba justiceira
Segura, enjaula, encarcera
Vem o mamão e libera
Dando início à caganeira.
A goiaba recupera
E retoma a dianteira.
O mamão engata a primeira
E a coisa degenera.
O que a goiaba proíba
Como nocivo e blasfemo
Vem o mamão, feito o demo
Exigir que nada iniba.
É este o duelo extremo
No país em pindaíba:
A goiaba em Curitiba
E o mamão lá no Supremo.
A disputa segue braba
Pra infortúnio da nação.
Se por bem não há razão,
Por mal, a casa desaba.
Ou se mexe o cidadão
Ou a peleja não acaba:
Que vença o juiz Goiaba
Que perca o Gilmar Mamão.
Diante de tal
cenário, a melhor saída jurídica, a nosso sentir, seria aplicar a Teoria do Quinto
a Gilmar Mendes, removendo-o compulsoriamente para o quinto dos infernos, que
pode ser uma comarca “caprichada” em seu estado de origem, a umas 15 horas de
barco de Cuiabá.
Como ele gosta
de bichos, vamos deixa-lo próximo de jacarés, onças e tuiuiús, em homenagem ao
princípio do juiz natural.
Cai na real,
Gilmar !
Você é uma
vergonha para o país.
Pede pra sair,
beiçudo.